7 de maio de 2012

Acho que nunca vou compreender essa ideia que temos que tentar possuir tudo.
Queremos amor para vida inteira, felicidade, amigos, família, carros, casas, viagens, fazer parte de determinado grupo.
Vivemos um personagem. Isso é fato.
Hoje, ninguém diz que gostaria apenas de ser uma pessoa. Quem pode dizer uma coisa dessas? Quem em sã consciência não quer ser algo além de uma pessoa?
E nossa relação com os sentimentos, então. Que guerra! Definitivamente é a nossa maior batalha. Em questão de minutos, sentimos tantas coisas, que se fôssemos colocar tudo no papel, certamente caberia em uma folha inteira. Não satisfeitos em sentir os opostos, queremos tudo e todos. Somente esquecemos que somos apenas um.
Neste exato momento é o que sinto. Vários sentimentos. Alegria, tristeza, expectativa, frustração, raiva, amor, gratidão, leveza. Porém, com toda essa explosão, estou recolhido. Em silêncio e bem quieto. Sinto necessidade de gritar, de sorrir e de chorar. Quero dizer ao mundo que esse negócio de sonhos é altamente complexo. Ainda mais o que escolhi. Porém é minha escolha, meu desejo. E nada será tirado de mim. É tudo questão de persistir e esperar.
De todos os grandes soldados que habitam dentro do meu corpo, o amor e a gratidão são os mais valentes. Brigam por tudo e por todos.
Na maioria das vezes, perdem suas lutas. Entretanto são tão orgulhosos, que quando percebo, vejo-os novamente de pé, machucados, praticamente derrotados. Mas não destruídos. Quando eles se restabelecem, sinto-me renovado. Pronto para o próximo combate. Pronto para o próximo passo.
Levantar depois de uma derrota. É assim que me sinto. E minha derrota foi contra meus sentimentos. Aqueles que tanto mexem comigo. Sinto-os fortalecidos. Mas não imbatíveis. Enquanto tiver força, levantarei quantas vezes cair. Não importa. Minha caminhada poderá ter centenas de obstáculos, pedras e curvas. Atravessarei todos, pois nasci para ser somente eu.

(Do Blog: http://vivasejafaca.blogspot.com.br)

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