28 de dezembro de 2011


Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma alguém caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Meus amigos e colegas tornaram-se homens e mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.''

(Frida Kahlo)

Que em 2012 você faça boas escolhas!!!


Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

(Pedro Bial)

25 de dezembro de 2011

Eu pensei que todo mundo fosse Filho de Papai Noel...

21 de dezembro de 2011

"A palavra amor anda vazia. Não tem gente dentro dela."

(Manoel de Barros)

12 de dezembro de 2011

Mães


Cazuza dizia que só as mães são felizes, e estava certo, são criaturas amadas, são exemplos de que a unidade familiar é a salvação dos males da humanidade.
A casa da mãe é o nosso refugio é para onde vamos à procura de afeto, carinho, união, e onde a comida é sempre mais saborosa.
Sempre queremos mostrar as mães, que seus esforços em nossa criação valeram a pena, deixá-la orgulhosa por termos vencido na vida, mostrar que temos conhecimento, que somos bons profissionais. Todo filho quer dar orgulho a sua mãe, e neste momento orgulho é uma palavra do bem, toda mãe orgulhosa fica linda.
Nossas mães escolheram ou foram escolhidas por nossos pais, os amaram se apaixonaram, formaram famílias com eles, em algumas vezes não foram abertamente reconhecidas, mas com certeza nossos pais encontram nelas tanto quanto nós, e reconheceram sua importância na construção de suas famílias.
Quando nossas mães adoecem cuidamos para que sarem, para que se restabeleçam e assim possamos continuar tendo nosso refúgio amoroso e nos dedicarmos a fazê-las felizes como durante toda a vida, mas há um limite, o limite do ciclo da vida, o limite físico do corpo que usamos aqui, um corpo que é a casa de nossa alma ou espírito em uma vida, não importa qual crença tenhamos.
Para amar incondicionalmente temos que aceitar, não podemos ser egoístas e exigir que nossas mães continuem sendo nosso refúgio quando seu corpo não suporta mais, não esqueçamos que toda alma , que todo espírito tem que em determinado momento deixar os outros para continuar seu caminho, quem sabe elas iram rever nossos pais, ou quem sabe iram rever seus pais, quem sabe, mas todos temos a certeza de que serão felizes.

(CFH)