"O que é a modéstia senão uma humildade hipócrita pela qual um homem pede perdão por ter as qualidades e os méritos que os outros não tem!"
(Arthur Schopenhauer)
26 de outubro de 2010
Se amar for como um livro,
Não escolherei alguém pela capa,
Abrirei a primeira pagina,
Amarei por toda história,
Faremos loucuras para fazer valer,
Sorriremos para todas as coisas, mas,
Sofrerei no final,
Triste, pois como todo livro de amor tem fim,
Sei que o meu também terá.
Mas amarei, pois amar é preciso...
(Cristiano D.)
21 de outubro de 2010
Ainda sobre o perdão...
Não sei porque, mas essa questão de perdoar e esquecer tem vindo involuntariamente a minha cabeça ou coração. Como sou uma pessoa intuitiva, acredito que isso deve ser um sinal... (DJ)
" Perdoar e esquecer equivale a jogar pela janela experiências adquiridas com muito custo. Se uma pessoa com quem temos ligação ou convívio nos faz algo de desagradável ou irritante, temos apenas de nos perguntar se ela nos é ou não valiosa o suficiente para aceitarmos que repita segunda vez e com frequência semelhante tratamento, e até de maneira mais grave. Em caso afirmativo, não há muito a dizer, porque falar ajuda pouco. Temos, portanto, de deixar passar essa ofensa, com ou sem reprimenda; todavia, devemos saber que agindo assim estaremos a expor-nos à sua repetição. Em caso negativo, temos de romper de modo imediato e definitivo com o valioso amigo ou, se for um servente, dispensá-lo. Pois, quando a situação se repetir, será inevitável que ele faça exatamente a mesma coisa, ou algo inteiramente análogo, apesar de, nesse momento, nos assegurar o contrário de modo profundo e sincero. Pode-se esquecer tudo, tudo, menos a si mesmo, menos o próprio ser, pois o carácter é absolutamente incorrigível e todas as ações humanas brotam de um princípio íntimo, em virtude do qual, o homem, em circunstâncias iguais, tem sempre de fazer o mesmo, e não o que é diferente. (...) Por conseguinte, reconciliarmo-nos com o amigo com quem rompemos relações é uma fraqueza pela qual se expiará quando, na primeira oportunidade, ele fizer exatamente a mesma coisa que produziu a ruptura, até com mais ousadia, munido da consciência secreta da sua imprescindibilidade."
(Arthur Schopenhauer)
15 de outubro de 2010
14 de outubro de 2010
Estar Só
Todo Risco
7 de outubro de 2010
DAS HORAS
Tem uma hora serena
em que você cansa do abismo intransponível
e começa a amar o possível
(Fabio Rocha)
Comentário meu: Acho que Fabio Rocha achou a resposta para o poema "DESENCONTRO"
em que você cansa do abismo intransponível
e começa a amar o possível
(Fabio Rocha)
Comentário meu: Acho que Fabio Rocha achou a resposta para o poema "DESENCONTRO"
DESENCONTRO
Às vezes é no desencontro
que as almas se revelam
quando se ferem se lanham
com palavras lágrimas e insultos
e só lhes resta o assombro.
Bem que gostaríamos
que fosse ameno doce ou luminoso
o encontro mas é no desencontro
que às vezes as almas se revelam
quando ásperas e agressivas
se tocam no mais fundo
e perplexas se contemplam
como se contempla
- o intransponível abismo.
(Afonso Romano)
que as almas se revelam
quando se ferem se lanham
com palavras lágrimas e insultos
e só lhes resta o assombro.
Bem que gostaríamos
que fosse ameno doce ou luminoso
o encontro mas é no desencontro
que às vezes as almas se revelam
quando ásperas e agressivas
se tocam no mais fundo
e perplexas se contemplam
como se contempla
- o intransponível abismo.
(Afonso Romano)
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