17 de agosto de 2010
O Tempo
Com muito sangue, com muitas lágrimas, aprendemos que o tempo da História não é o nosso tempo. Que a História é uma senhora lenta, caprichosa, às vezes louca, muito difícil, muito complicada, muito misteriosa. Muito mais misteriosa do que nós cremos que seja. E que não nos dá a mínima bola. Que não nos obedece. Porque o tempo dela é um tempo infinitamente maior que o nosso.
(Eduardo Galeano)
Reputação x Caráter
As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é... A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora... A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira... A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz... A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.
(Arnaldo Jabor)
15 de agosto de 2010
Ela estava certa!
"Nós os amigos do peito, daremos sempre um jeito de nosso amor não se acabar. E por mais que a vida queira, que tente nos dar rasteira, seremos um rio no "ar"
Somos tortos e certos do que nos une, estamos impunes e ainda queremos provar. Nós os amigos do peito, não tem jeito, ainda daremos muito o que falar"
De Catia Lantyer para mim, em 26/06/1993
9 de agosto de 2010
Valores
8 de agosto de 2010
O inferno sou eu
O homem faz-se; ele não está pronto logo de inicio; ele se constrói escolhendo a sua moral. Estamos sós, sem desculpas. O homem está condenado a ser livre.
Condenado, porque não criou a si mesmo e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.
(Jean-Poul Sartre)
Entre a fidelidade e a liberdade haverá uma conciliação possivel?
A que preço?
A paixão nos deixa vulnerável, descobrimos que a nossa feliciade não está em nós.
(Simone de Beavoir)
* Fragmentos da peça "O inferno sou eu" com Marisa Orth que vi ontem...
Condenado, porque não criou a si mesmo e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.
(Jean-Poul Sartre)
Entre a fidelidade e a liberdade haverá uma conciliação possivel?
A que preço?
A paixão nos deixa vulnerável, descobrimos que a nossa feliciade não está em nós.
(Simone de Beavoir)
* Fragmentos da peça "O inferno sou eu" com Marisa Orth que vi ontem...
Para um ser unico
Mas afinal, onde te conheci eu?
Conheci-te no espaço real,
Onde a alegria imperava
Com realidade plausível para poderes ser real.
Pois és um ser único entre os homens...
Como é possível existir alguém assim
Neste mundo cruel??
Eras, és e serás sempre o ser mais lindo,
Jamais esquecerei o dia em que te conheci...
Foi numa noite de Verão,
Estavas magistral,
Teus olhos cintilantes
Igualavam ao brilho dos diamantes
Tua voz, era o sussurro
De uma cantiga das musas,
Teus cabelos, dançavam ao ritmo
Daquela mesma musica,
Tua pele.Ah! tua pele...
Pura da mais bela seda
E o teu caminhar, deslumbrante
E sensual como todo o teu ser,
Afinal, tu és o meu amor?
Donde viestes mesmo?
Certamente és o fruto do amor
De Vénusa Deusa do amor e irmão
De todas as musas e musos...
Enfim, assim estou,
Um jovem senhor eternamente apaixonado
Pelo teu ser...
5 de agosto de 2010
Para uma Avenca Partindo
Você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso...
(Caio Fernando Abreu)
4 de agosto de 2010
1 de agosto de 2010
Soneto do Amor Maior
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante.
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
(Vinícius de Moraes)
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante.
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
(Vinícius de Moraes)
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