11 de dezembro de 2010

Decifra-me


Não venha me falar de razão,
Não me cobre lógica,
Não me peça coerência,
Eu sou pura emoção.
Tenho razões e motivações próprias,
Sou movido por paixão,
Essa é minha religião e minha ciência.
Não meça meus sentimentos,
Nem tente compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos,
Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere,
Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes.
Não exija prazos e datas,
Eu sou eterno e atemporal.
Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não espere explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Renasço das cinzas,
Sei quando tenho que morrer,
Sei que sempre irei renascer.
Sou fogo,
Queimo, destruo, incinero.
Sou água,
Afogo, inundo, invado.
Mas sou tijolo,
Construo, recomeço...
Poderia continuar me descrevendo
Mas já te dei uma idéia do que sou.

(Recortes meus do texto "Decifra-me" de autor desconhecido)

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